Este será um espaço onde colocarei textos, fotos, enfim MEUS MOMENTOS Sejam bem vindos !!!
segunda-feira, 28 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
NÃO RECLAME...
Não reclame.
Reclamar vira hábito.
Embota as qualidades que você tem.
Tolhe a sua grandeza de espírito e impede o aparecimento da sua paz..
Quando você reclama é como se estivesse dizendo para Deus que não aceita
a vida ou a lição que ele lhe dá.
Reajuste, pois, o seu pensamento e evite a reclamação.
Ante o que não gosta, silencie e reflita.
Aceite a vida.
A reclamação aprofunda a insatisfação.
Fonte: Livro Sementes de Felicidade.
Autor: Lourival Lopes
Editora: Otimismo
O PODER DA PALAVRA...
Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, descobriram que o rapaz era inocente, ele foi solto, e, após muita humilhação resolveu processar seu vizinho (o caluniador). No tribunal, o caluniador disse ao juiz: - Comentários não causam tanto mal... e o juiz respondeu: - Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel, depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa e amanhã volte para ouvir a sentença! O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse: - Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem! - Não posso fazer isso, meritíssimo! - respondeu o homem o vento deve tê-los espalhados por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão! Ao que o juiz respondeu: - Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos consertar o mal causado; se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada! -Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras. Autor desconhecido. |
terça-feira, 22 de março de 2011
EQUILIBRIO E SABEDORIA: O caminho da vida está esburacado? Você sente qu...
EQUILIBRIO E SABEDORIA: O caminho da vida está esburacado?
Você sente qu...: " O caminho da vida está esburacado? Você sente que, ao pisar o chão, ora seu pé toca um buraco,ora bate na pedra, ora torce, ora ..."
Você sente qu...: " O caminho da vida está esburacado? Você sente que, ao pisar o chão, ora seu pé toca um buraco,ora bate na pedra, ora torce, ora ..."
O caminho da vida está esburacado?
Você sente que, ao pisar o chão,
ora seu pé toca um buraco,ora bate na pedra, ora torce,
ora escorrega, ora se enfia na lama?
Esse não deve ser o seu caminho, pois é o de quem tenta resolver tudo sozinho,
sentindo os pesos da vida.
Aplaine o seu caminho. Você faz sumir os atrapalhos, quando reforça o coração com as
esperanças em Deus, com a convicção de que possui a força de colocar-se do lado
positivo e de quem está sempre em progresso.
Quem sabe andar não vê imperfeições no caminho....
Você sente que, ao pisar o chão,
ora seu pé toca um buraco,ora bate na pedra, ora torce,
ora escorrega, ora se enfia na lama?
Esse não deve ser o seu caminho, pois é o de quem tenta resolver tudo sozinho,
sentindo os pesos da vida.
Aplaine o seu caminho. Você faz sumir os atrapalhos, quando reforça o coração com as
esperanças em Deus, com a convicção de que possui a força de colocar-se do lado
positivo e de quem está sempre em progresso.
Quem sabe andar não vê imperfeições no caminho....
Fonte: Livro- Paz todo dia
Autor: Lourival Lopes
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Levante o olhar, procurando sempre enxergar um novo alvorecer.
Não ande de cabeça baixa, como se fosse um derrotado.
Perder-se no trajeto não é perder a viagem.
Continue, porém, sem dar margem ao pessimismo.
Aprenda a recomeçar, sempre.
Admitir a derrota não é o mesmo que aceitá-la.
Derrotado é aquele que perdeu apenas uma batalha, mas já se entregou ao desânimo.
A chegada é bem melhor do que a saída:
TEM UM SABOR DE VITÓRIA...
Fonte: Livro Pensando Positivo
Autor: Valdemir P. Barbosa
Editora Otimismo
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
A História do Incenso
A História do Incenso
A origem do incenso é tão antiga quanto a história da humanidade. Os antigos, ao fazerem as suas fogueiras perceberam que a fumaça subia ao céu e como acreditavam que os deuses também moravam no céu , pensaram que seria um bom modo de agradar os deuses.
E com a intenção de agradar a esses deuses, começaram a queimar em suas cerimonias, ervas aromáticas, madeiras, o que tivese um odor agradável, e dessa forma provavelmente foi feito o primeiro incenso.
A origem da palavra "perfume" deriva do latim "Per" (através) e "fumus" (fumo) - indicando claramente que foi, a princípio, exalado por resinas queimadas no incenso.
Foi utilizado por todas as culturas conhecidas. Além de deixar o ambiente com um aroma agradável, o que propícia uma disposição mais harmonica e alegre nas pessoas, o perfume também possui qualidades antissépticas e bactericidas.
Acender um incenso é um convite ao relaxamento, uma pausa bem-vinda à agitação da vida. Além de perfumar, ajudam a purificar e harmonizar os ambientes.
Era uso antigo espalhar resina e ervas aromáticas sobre carvões acesos para purificar o ar e afastar o perigo de infecções. Num primeiro momento, a fumaça tinha um valor catártico (de purificação, de relaxamento) e também apotropaico (o de afastar ou destruir as influências maléficas provenientes de pessoas, coisas, animais, acontecimentos).
O uso desta resina perfumada não era exclusivo do culto religioso. O incenso não era queimado somente nos templos, mas também nas casas; as incensações exalavam perfume e, ao mesmo tempo, tinham um fim higiênico. O incenso foi sempre considerado como algo muito precioso. Era utilizado em todas as cerimônias e funções propiciatórias, porém, era sobretudo queimado diante de imagens divinas nos ritos religiosos de muitos povos e, ao se sublimarem as concepções religiosas, as espirais de incenso, em quase todos os cultos, converteram-se em símbolo da oração do homem que sobe até Deus. No culto aos mortos, a fumaça que subia para o alto, era considerada como uma forma de atingir o além e, ao mesmo tempo servia para afastar o odor proveniente da decomposição, uma necessidade premente nos países de clima mais quente.
O incenso era também utilizado como expressão de honra para os imperadores, o rei e as pessoas notáveis. Desde tempos imemoriais, perfumes e o incenso têm sido usados em festas religiosas de coroação de druidesas com verbena e outras ervas sagradas, ungindo os sacerdotes com óleo sagrado perfumado e estimulando a criação de uma atmosfera devocional nos santuários.
Sabia-se que os óleos usados nas pessoas ajudavam ao indivíduo, e que o incenso quando queimado tinha o poder de atrair anjos ou reservas beneficientes da natureza.
Além disso, possuía o poder de repelir espíritos malignos. Consequentemente, os antigos, em sua sabedoria, fizeram dele uso abundante nos seus rituais - tanto para atrair boas influências, quanto para exorcizar as más. A história revela uma relação perpétua entre o incenso e as observâncias religiosas de todas as épocas.
Dos povos mais primitivos aos altamente cultos de cada país e civilização, alguma forma de incensamento ritualístico, simbolizando um sacrifício espiritual e uma oferenda de aspirações dos devotos aos seus deuses, tem sido incluída nas práticas religiosas. Felizmente, alguns dos papiros de uma das mais antigas civilizações - o Egito - sobreviveram aos séculos e elucidaram muitas das práticas espirituais e rituais religiosos daqueles tempos.
O incenso era aparentemente uma parte vital dos seus rituais e era preparado com o máximo cuidado e precisão e foi do Egito que, pela primeira vez, nos chegou a ciência do incensamento.
O incenso sacro egípcio, chamado "khyphi", era feito de uma fórmula especial. Preces e encantamentos eram utilizados durante a mistura dos ingredientes para impregnar o material com os poderosos pensamentos dos sacerdotes, sendo uma tarefa de particular importância - os sacerdotes escolhidos para cultivar as árvores e plantas sagradas (das quais se fazia o incenso) viviam uma vida de pureza e austeridade para cumprir sua, tarefa espiritual com perfeição. Seu cuidado, carinho e reverência eram imensos, pois acreditavam que as plantas vivas se beneficiavam das atenções e radiações dos seres humanos - um fato que hoje está sendo provado por cientistas e botânicos modernos (vide Máquina de Kirlian).
Os árabes por sua vez, extraíram seus conhecimentos sobre os efeitos do incenso, do Antigo Egito e rapidamente desenvolveram o uso de perfumes e óleos em uma arte altamente evoluída até hoje conhecida e cultuada.
Resinas, gomas e especiarias eram utilizadas no embalsamamento, fumigação e medicina na Pérsia, Iraque e Arábia, onde eram queimadas nas piras funerárias, em casamentos e em outras celebrações (batismos, funerais e festas religiosas).
Era um costume enraizado na vida diária do povo. O incenso cumpriu um papel importante nas práticas religiosas e rituais místicos da antiga Babilônia, Pérsia, Turquia, Síria e Arábia - e parece ter sido deste último país que o seu conhecimento chegou à Europa, onde caravanas de incenso tornaram-se cada vez mais populares.
O uso abundante do incenso na Corte e na Igreja tornou-se um símbolo de poder e riqueza e gradativamente os perfumes tornaram-se conhecidos e utilizados por todas as culturas clássicas da Europa.
Hipócrates, Críton e outros médicos-filósofos consideraram os perfumes como uma ajuda vital nas terapias de cura e classificaram-nos como medicamentos, receitando-os para tratamento, especificamente nos casos de problemas nervosos de vários tipos.
A "História Natural" de Plínio cita numerosos perfumes florais para serem usados como remédios naturais. O filósofo grego Theofrasto acreditava que algumas doenças tornavam-se mais agudas pelo uso da inalação de perfumes estranhos à natureza da pessoa, sendo então necessário um perfume equilibrante para a cura.
Diz ele que naquela época 200 A.C. - o perfume da rosa foi elaborado mergulhando-se as flores em vinho doce, indicando que havia uma experimentação na arte da destilação e um interesse vital em óleos essenciais.
No pensamento grego os perfumes eram associados com os imortais, e acreditava-se que o seu conhecimento chegou ao homem através da indiscrição de Aeone (na mitologia, uma das ninfas de Afrodite).
Os romanos representavam mais o aspecto positivo ou masculino da cultura de seu tempo, não tendo se utilizado muito dos aromáticos, até que seus hábitos e gostos foram eventualmente influenciados pelo contato com os gregos.
Os hebreus eram familiarizados com o uso do incenso e óleo de ungimento sacro, que se dizia serem compostos de mirra, canela doce, cálamo, cássia e óleo de oliva.
Seu incenso foi introduzido por Ordem Divina "Deveis construir um altar para queimar incenso sobre ele... e Aarão deverá queimar ali incenso todas as manhãs".
Queimar incenso nas rezas permaneceu um costume através dos séculos. Velas perfumadas foram usadas na época de Constantino e sem dúvida, o incenso também, mas não, de modo algum, na Igreja Cristã antes do século IV.
Daí então, sua popularidade no ritual da igreja cresceu regularmente até que - aproximadamente no século XVI - óleos aromáticos e resinas foram aceitos como necessários para o uso no incenso, nas igrejas e nas capelas privativas dos soberanos.
As rotas comerciais entre a Europa e o Oriente traziam tanto do precioso incenso, essencialmente o sândalo, que se tornaram conhecidas como as "trilhas de sândalo".
O incenso era conhecido e empregado pelo povo das antigas dinastias chinesas para exorcizar maus espíritos de pessoas possuídas por entidades demoníacas - pessoas em dificuldades mentais similares àquelas muitas que se encontram hoje em casas de saúde, clínicas psicoterapêuticas e hospitais.
O incenso era queimado para purificar a atmosfera e livrar o ambiente de qualquer espírito que estivesse assombrando ou perturbando uma casa particular.
Além desses propósitos, os chineses eram tão conhecedores quanto os egípcios no seu uso do incenso nas cerimônias religiosas e deliciavam-se com o uso de outras fragrâncias exóticas existentes no Oriente.
Parecem ter utilizado como ingredientes de seu incenso, o sândalo, o almíscar (musk) e flores como o jasmim. Sabe-se que Confúcio teria elogiado o incenso e recomendado o seu uso.
O uso do incenso na India é encontrado em todos os antigos registros daquele pais, e a origem e os propósitos do incensamento foram transmitidos desde os mais remotos tempos do começo da cultura indiana até os nossos dias - ainda hoje é o primeiro pais do mundo na sua produção.
São muito utilizados os incensos feitos com óleos de rosa, jasmim, pandang, champac, patchouli, sândalo, cipreste e outros, cada um criando um efeito distinto para o ritual religioso e para o uso pessoal caseiro.
A poesia indiana. é generosamente salpicada de descrições das divinas nuvens de exóticos perfumes, que eram sempre associados a seus deuses.
O costume da queima de incenso era comum em todos os templos da maior parte das religiões e seitas da India.
Os adoradores do fogo, os Zoroastrianos, são representados na India pelos Parais, que cuidam ritualisticamente de seu fogo sagrado e queimam incenso em forma de sacrifício, regularmente durante o dia.
Os aztecas usavam incenso nos ritos processionais e em sacrifícios, festivais e festas. Seu deus Quetzalcoatl teria se deliciado com os perfumes aromáticos e incensos onde eles usavam a resina copal, juntamente com uma planta rara, que se supõe induzia nos devotos estados de consciência semelhantes a um transe.
Parece que o incenso foi usado também pelos anglo-saxões - é certo que muitos ingredientes perfumados foram utilizados em muitos dos ritos pagãos e festivais de adoração da natureza.
O incenso foi gradualmente incorporado no ritual eclesiástico em todos os lugares, tendo permanecido até os dias de hoje na maioria das igrejas onde antigas cerimônias são ainda celebradas.
Aqueles que são sensíveis à atmosfera podem sentir o aumento do poder espiritual trazido até nós com a ajuda do ritual de incensamento.
Podemos concluir que nos tempos antigos o uso de perfumes era uma arte cultivada, usada para realçar seu deleite e apreciação da própria vida.
Foi também usado na santificação dos locais espirituais de adoração, para tornar cientes à todos da presença dos deuses e para lembrá-los das grandes forças naturais que aqueles deuses simbolizavam.
Os incensários estavam continuamente acesos nas casas e prédios, assim como nos jardins e arvoredos e aos pés das estátuas - servindo para lembra-nos constantemente da eterna presença das Deidades.
Esse texto foi extraído de "A GUIDE TO THE PRACTICAL USE OF INCENSE" de Sally E. Jsnasen, publicado pela Triad Library and Publishing Company.
TECNICAS DE RELAXAMENTO
Uma técnica eficaz de relaxamento
- Cansaço. Estresse
- Dores aparentemente sem motivo (os exames médicos nada encontram): cabeça, nuca, costas, etc.Excesso de trabalho
- Confusão, irritabilidade, nervosismo, falta de concentração, agitação, etc.
Estes sintomas podem ser facilmente tratados aprendendo-se uma técnica de relaxamento.
TREINAMENTO AUTÓGENO
Uma técnica eficaz de relaxamento
Werner Zimmermann
Werner Zimmermann
Métodos de relaxamento e de auto-sugestão são conhecidos desde a antigüidade. No Yoga, na meditação Zen do Japão, no budismo, etc. Entretanto, estão ligadas à cultura e Weltanschauung orientais. J.H.Schultz desenvolveu, com o Treinamento Autógeno (TA), a técnica que pode ser adotada independentemente do ambiente sócio-cultural.
O relaxamento é uma técnica física que auxilia na dissolução de estados de estresse, de tensão muscular, mas que também pode ser usada como um meio preventivo e revigorante atuando beneficamente sobre sua saúde física, mental e emocional. Podemos dizer que relaxamento é o que se opõe ao estresse, o que reforça a homeostase, o que diminui a angústia, o que proporciona a harmonia. O TA é uma técnica muito conhecida na Espanha, EUA, França, Suíça, Áustria, Alemanha, e outros países. Inclusive houve o 3º Congresso Mundial da Sociedade de Estresse Celular, na Hungria, em agosto 2007. O Congresso será sobre as respostas do estresse na biologia, na medicina, sobre as proteínas de estresse, estresse nas células e nas moléculas, mostrando a importância que o interesse no estresse vem tomando na medicina de um modo geral.
O TA. foi desenvolvido pelo psiquiatra e psicanalista alemão Johannes Heinrich Schultz (1884-1970) a partir do relaxamento auto-hipnótico psicoprofilático do neurologista Oskar Vogt (1870-1959). Schultz percebeu a diferença entre o estado induzido pela técnica de Vogt e a hipnose propriamente dita:
1 – o estado de consciência induzido por aquela técnica se caracteriza pelo aumento da amplitude mental, enquanto que a hipnose produz um estreitamento da consciência, e
2 – a prática do método autógeno leva a uma crescente sensação de autonomia e independência em relação ao terapeuta, contrastando com a dependência no caso da hipnose. Schultz tratava pacientes hipertensos pela hipnose com sucesso temporário. Ao cabo de algum tempo, seus pacientes retornavam hipertensos, demonstrando a dependência em relação ao médico. Ele aperfeiçoou o método de Vogt, chamando-o de
1 – o estado de consciência induzido por aquela técnica se caracteriza pelo aumento da amplitude mental, enquanto que a hipnose produz um estreitamento da consciência, e
2 – a prática do método autógeno leva a uma crescente sensação de autonomia e independência em relação ao terapeuta, contrastando com a dependência no caso da hipnose. Schultz tratava pacientes hipertensos pela hipnose com sucesso temporário. Ao cabo de algum tempo, seus pacientes retornavam hipertensos, demonstrando a dependência em relação ao médico. Ele aperfeiçoou o método de Vogt, chamando-o de
TA: autógeno porque o estado especial de consciência no TA é induzido pelo próprio sujeito por meio do treinamento pessoal da técnica de concentração específica. A eficácia terapêutica depende da indução regular, repetida e sistemática deste estado, daí o uso do termo treinamento.
A concentração sobre sensações corpóreas, como peso e calor nas extremidades, uma vez aprendida, induz automática e espontaneamente a um estado de relaxamento profundo, sem esforço nem intenção. Schultz concluiu que, para relaxar, também é necessário recorrer a um mecanismo indireto. Daí o uso da sensação de peso para começar. O treinamento repetido aumenta a capacidade da pessoa de induzir sozinha este estado peculiar, conseguindo níveis cada vez mais profundos de relaxamento, com benefícios terapêuticos. É este aprofundamento do TA que, com o treinamento, induz a uma reflexão em que a pessoa capta sinais do seu inconsciente, encontrando soluções, aumentando a criatividade e produtividade. Ao alcançar uma tranqüilidade, é possível realizar suas atividades com maior concentração, conseguir priorizar seus projetos, dando uma seqüência na atividade sem dispersão nem perda de tempo. W.Luthe descreveu fenômenos paroxísticos motores, sensoriais, viscerais ou psíquicos no TA, favorecendo a eliminação de tensões psíquicas acumuladas, e demonstrou sua relação com a história traumática da pessoa.
Com estes efeitos positivos, o TA é tido, por si só, como uma psicoterapia básica. Isto é, uma terapia sem o auxílio de terceiros, desde que se receba um treinamento para aprender a lidar com estas percepções e dar um significado a elas.
Assim, pode ser utilizado como terapia breve quando orientado por um psicólogo, psicoterapeuta ou um médico. O corpo funciona muitas vezes como um arquivo de traumas que cada um carrega por muito tempo. Com uma técnica de relaxamento, conscientizando-se de traumas e/ou conflitos, estes podem ser elaborados. Por exemplo: um adolescente que veio ao curso devido ao medo do vestibular. Paradoxalmente, seu braço direito começa a doer durante os exercícios e, após a quarta semana, o jovem lembra-se da culpa por ter “deixado” sua irmã pequena cair e fraturar o braço. Após conversar com a mãe sobre este sentimento e ser tranqüilizado e desculpabilizado por esta, a dor passou. Uma vez reconhecida sua origem e combatida sua causa por meio do enfrentamento e da resolução de conflitos, as dores (lombares, na nuca, de cabeça, etc.) podem ser dissolvidas pelo TA. As dores crônicas diminuem, mas não são eliminadas. A TA pode ser um eficiente auxílio em doenças como fibromialgia, DORT/LER, gastrite nervosa, hipertensão, ansiedade, síndrome do pânico; pode diminuir muito o uso de medicamentos. Nas doenças cardíacas, após infarto, nas isquemias, aumentando o fluxo sanguíneo. Soldados alemães prisioneiros na Sibéria conseguiram evitar o congelamento dos pés recorrendo ao TA, que aumenta a circulação e, por conseguinte, eleva a temperatura dos membros inferiores.
Outros exemplos:
- paciente perdeu os óculos; depois do exercício, sem pensar, meteu a mão na bolsa certa;
- professora com tendinite no braço direito voltou ao trabalho mais cedo do que o esperado e sem recidivas depois de se dar conta de um trauma de infância em que machucara o braço;
- é possível diminuir as dores no tratamento dentário e até evitar anestesia nos tratamentos leves;
- mulheres com grande desejo de engravidar podem bloquear, pela tensão do desejo, uma fertilização. O relaxamento pode ajudá-las a conceber.
Schultz, ele mesmo sofredor de asma, iniciou seus trabalhos e pesquisas com o TA em 1909, em 1926 fez sua primeira apresentação em Congresso Médico e em 1932 lançou seu livro, hoje já na 9ª edição e traduzido para mais de 10 línguas, inclusive para o português. Num encontro com Freud, este, muito cioso da psicanálise, perguntou-lhe: ”O senhor não vai me dizer que acredita seriamente que pode curar as pessoas com isto”. Ao que Schultz respondeu: “De modo algum! Mas acredito que, da mesma maneira como o jardineiro afasta as ervas daninhas do jardim, também podemos afastar os obstáculos ao auto-desenvolvimento das pessoas.” “Neste caso, estamos de acordo”, respondeu Freud.
Indicações:
- falta de concentração, dificuldades de memória;
- aumento da auto-confianca, da auto-estima;
- estresse laboral;
- estresse postraumático;
- melhora de desempenho no esporte de competição;
- dificuldade em priorizar objetivos;
- diminuição do estresse, obtenção de mais eficácia e otimização do tempo no dia a dia;
- redução de todos os tipos de tensão ou estresse (combate e prevenção);
- hipertensão emocional, nervosa:
- dores musculares e de tensão;
- dores crônicas;
- certas enxaquecas e outras manifestações psicossomáticas;
- insônia;
- tendinites;
- identificação e superação de comportamentos que atrapalham a vida e impedem que as pessoas atinjam seus objetivos;
- auxílio no tabagismo e obesidade. No relaxamento a pessoa se encontra em um estado suscetível a auto-sugestão, podendo influenciar a si mesma para diminuir compulsões. Ajuda a superar a insegurança;
- auto-conhecimento.
- falta de concentração, dificuldades de memória;
- aumento da auto-confianca, da auto-estima;
- estresse laboral;
- estresse postraumático;
- melhora de desempenho no esporte de competição;
- dificuldade em priorizar objetivos;
- diminuição do estresse, obtenção de mais eficácia e otimização do tempo no dia a dia;
- redução de todos os tipos de tensão ou estresse (combate e prevenção);
- hipertensão emocional, nervosa:
- dores musculares e de tensão;
- dores crônicas;
- certas enxaquecas e outras manifestações psicossomáticas;
- insônia;
- tendinites;
- identificação e superação de comportamentos que atrapalham a vida e impedem que as pessoas atinjam seus objetivos;
- auxílio no tabagismo e obesidade. No relaxamento a pessoa se encontra em um estado suscetível a auto-sugestão, podendo influenciar a si mesma para diminuir compulsões. Ajuda a superar a insegurança;
- auto-conhecimento.
O médico alemão Hannes Lindemann ficou conhecido por suas travessias solo do Atlântico em 1955, 1956 e 1960, com canoas (a primeira media 7,70m de comprimento, 70cm de largura e pesava 600kg), testando a capacidade de sobrevivência em condições extremas. Enfrentou tempestades e sua embarcação virou duas vezes. Ele se preparou com o TA e o utilizou durante as travessias, principalmente na luta contra o sono. Numa delas perdeu 25kg nos 72 dias de travessia.
Contra-indicacões:
- essencialmente, problemas psiquiátricos graves.
Contra-indicacões:
- essencialmente, problemas psiquiátricos graves.
Método
A técnica consta basicamente de seis exercícios que, uma vez aprendidos, podem ser aplicados pela própria pessoa sozinha. Pode ser utilizada parcialmente, aplicando, por exemplo, somente os dois primeiros exercícios, que são os principais. Ela é considerada como uma técnica psicoterápica básica, pois auxilia a pessoa a se olhar por dentro, conhecer-se, perceber seus conflitos, encontrar soluções, sentir seu organismo e constatar problemas orgânicos.
Para fazer relaxamento, o ideal é estar num ambiente confortável – física e termicamente -, à meia luz e silencioso. A melhor posição é deitado em uma cama, sofá, ou mesmo no tapete, se possível com os olhos fechados.
Para fazer relaxamento, o ideal é estar num ambiente confortável – física e termicamente -, à meia luz e silencioso. A melhor posição é deitado em uma cama, sofá, ou mesmo no tapete, se possível com os olhos fechados.
O relaxamento tem poderes inacreditáveis: a pessoa pode parecer estar tranqüila, sem fazer nada, mas sua mente esta disparada, sempre pensando em muitas coisas ao mesmo tempo. A prática do relaxamento pode ajudá-la a recuperar suas forças, seu coração, sua mente, e a revigorar todo o seu corpo, e sua inteligência; estas mudanças se notam em poucos dias. O estresse estará sob controle sem remédios, sem nada externo. É um método simples e fácil para todos. Seu inconsciente mostra o caminho sem a pessoa se preocupar, sem fanatismo algum, simplesmente aproveitando a vida, na medida do possível.
Bibliografia:
GONZALEZ de RIVERA, J.L.: Autogenic Psychotherapy and Psychoanalysis, Em: J.Guimon (Ed.) The body in Psychotherapy. Karger, Basilea, 1997. pags.176-181.
GONZALEZ de RIVERA, J.L., Psicoterapia Autógena. Em: JLG de Rivera, A. Vela y J. Arana. Manual de Psiquiatria. Cap.39. Karpos, Madrid, 1980, págs. 1036-1047.
HOSSRI, C.M.. Treinamento Autógeno – Equilíbrio Psicotônico. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
LINDEMANN, H.. Como superar o stress – Treinamento Autógeno.São Paulo: Cultrix, (s.d.).
SCHULTZ, J.H.. Treinamento Autógeno. 10ª. Edição. São Paulo : Manole,1991.
VOGT O., Zur Kenntnis des Wesens und der psychologischen Bedeutung des Hypnotismus. Zeitschrift fur Hypnotismus, Psychotherapie sowie andere psychophysiologische und psychopathologische Forschungen 3: 277-340, 1894/95.
VOGT O., Zur Kenntnis des Wesens und der psychologischen Bedeutung des Hypnotismus. Zeitschrift fur Hypnotismus, Psychotherapie sowie andere psychophysiologische und psychopathologische Forschungen 3: 277-340, 1894/95.
MENSEN, H.. Das Autogene Training.Munique: Wilhelm Goldmann Verlag, 1999.
VOGT C. a. O. Allgemeine Ergebnisse unserer Hirnforschung.
Journal für Psychologie und Neurologie, Leipzig, 1919, volume 25, supplement 1, pp 273-462.
Journal für Psychologie und Neurologie, Leipzig, 1919, volume 25, supplement 1, pp 273-462.
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