quinta-feira, 21 de abril de 2011

Nada era d'Ele


Jóia Junior
Disse um poeta um dia,
fazendo referência ao mestre amado:
"O berço que Êle usou na estrebaria,
por acaso era
d'Êle?
- Era emprestado!
E o manso jumentinho,
em que, em Jerusalém, chegou montado e
palmas recebeu pelo caminho,
por acaso era
d'Êle?
- Era emprestado!
E o pão - o suave pão
que foi, por seu amor, multiplicado,
alimentando toda a multidão,
por acaso era
d'Êle?
- Era emprestado!
E os peixes que comeu,
junto ao lago e ficou alimentado,
esse prato era seu?
por acaso era
d'Êle?
- Era emprestado!
E o famoso barquinho?
aquele barco em que ficou sentado,
mostrando à multidão qual o caminho,
por acaso era
d'Êle?
- Era emprestado!
E o quarto em que ceou
ao lado dos discípulos,
ao lado de Judas, que o traiu,
de Pedro, que o negou,
por acaso era
d'Êle?
- Era emprestado!
E o local tumular,
que depois do calvário, foi usado
e de onde havia de ressuscitar,
o túmulo era
d'Êle?
- Era emprestado!
Enfim, nada era d'Êle!
Mas, a coroa que Ele usou na cruz
e a cruz que carregou.. e onde morreu,
essas eram, de fato, de Jesus!"
Isso disse um poeta, certo dia,
numa hora de busca da verdade,
mas, não aceito essa filosofia
que contraria a própria realidade....
o berço, o jumentinho, o suave pão,
os peixes, o barquinho, o quarto e a sepultura,
eram d'Êle a partir da criação,
"Ele os criou" - assim diz a Escritura...
Mas a cruz que Ele usou
a rude cruz, a cruz negra e mesquinha
onde meus crimes todos expiou,
essa não era d'Êle,
Essa cruz era minha!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

As cores da compaixão


 

Numa palestra no Fórum Espírita de Pernambuco, em 2004, o Lama Padma Samten falando sobre compaixão e amor, disse não se tratar apenas de sensações, mas de formas de inteligência, e fez uma comparação:
“Digamos que alguém olha para uma planta que se encontra num vaso dentro da casa. Pelo olhar compassivo, em vez observar se gosta dela ou não, pergunta como é que ela se sente sem a luz do sol, a água da chuva e sem as suas plantas amigas e companheiras.
Quando olhamos uma planta pensando se gostamos ou não, nossa mente opera obstruída pela sensação de gostar ou não gostar.
Uma inteligência maior é olharmos para aquela planta perguntando do que ela necessita. E mais do que isso, nós podemos olhá-la e ver com os olhos do bom jardineiro quais as flores e frutos que essa planta tem escondida dentro dela, e que ela mesma não sabe.
Quando em algum momento da nossa infância, alguém (nossos pais, professores ou qualquer outra pessoa) nos olhou e viu em nós as sementes e flores que tínhamos dentro de nós e não sabíamos, fazendo isso, amorosamente umedeceu a terra onde vivíamos para que pudéssemos crescer e nos desenvolver. A essa capacidade, essa inteligência de olhar o outro e reconhecer nele qualidades positivas, a isso, no budismo, chamamos de amor.
Olhar o outro e ver o que afeta a existência dele, para nos manifestarmos de forma positiva para remover os obstáculos, isso é compaixão. Para promover as qualidades positivas, isso é amor.”
Disse ainda o Lama:
“Através de cinco cores nós podemos praticar a compaixão.
Às vezes nós somos seletivos com a compaixão. Podemos ser compassivos com qualquer um, mas não com quem cria guerras ou despeja bombas. Então começamos a olhar de forma seletiva, e eu preciso informar que no sentido budista não há limite para a compaixão. Mas para isso precisamos entender que muitas vezes ela não pode ser simplesmente concordância com o outro.
Existem cinco formas de compaixão apresentadas pelo budismo, através de cinco cores.
A primeira é o azul. Através dessa cor nós olhamos para o outro e o acolhemos, e também perguntamos, quais as flores e frutos escondidos nesse ser.
Temos a compaixão amarela, de um amarelo-dourado, que significa generosidade, riqueza, meios. Então, quando vamos ajudar alguém nós podemos não somente ouvi-lo, entendê-lo, aspirar o bem, mas podemos eventualmente fazer algo mais.
Vamos supor, como acontece lá no sul, de tanto em tanto, que o rio subiu e a casa foi destruída. A gente pode visitar o desabrigado e dizer: você não se preocupe tanto... isto passa. É uma boa ajuda, mas com a cor amarela podemos auxiliar para que passe mais rápido, oferecendo um suporte prático.
Depois temos a cor vermelha, que simboliza o eixo. Ela vem da sedução, daquilo que nos encanta. Então, que possamos produzir no outro um encantamento positivo, um eixo positivo. Assim, a cor vermelha vai nos ajudar a dizer àquela pessoa que é melhor não reconstruir a casa no mesmo lugar porque o rio pode subir de novo. Dessa forma, muitas vezes não basta que a gente ajude o outro a reconstruir, mas que o ajude a fazê-lo numa situação melhor. Para isso precisamos da sabedoria dos eixos. Para os nossos filhos não podemos abdicar disso. Não precisamos impor os eixos, eles não são impostos. Mas se dissermos: eu não devo ajudar o outro a criar uma estrutura positiva, um referencial positivo, estaríamos nos omitindo e isso seria uma atitude sem compaixão.
Então, é muito necessário que a gente repita as palavras dos grandes mestres, que viva essas palavras, estude isso e entenda, e possa ajudar os outros a compreender como viver melhor. Se não ajudarmos ou outros nesse sentido, isso será uma falha da nossa compaixão.
No entanto não bastam essas três formas.
Há um momento em que vemos uma criança puxando uma toalha com uma leiteira de leite fervente em cima. Se não gritarmos, a criança puxa e se machuca. Quando gritamos nós não nos opomos à criança. Nós estamos a favor dela. Quando dizemos, não faça isso, nós interrompemos uma ação negativa. Então muitas vezes é necessário manifestar o que se chama a cor verde. No budismo isso é chamado “a família karma”, onde vemos a negatividade surgindo e a obstruímos. Nós nos impomos diante da negatividade, interrompendo-a. Não somos contra a pessoa, somos a seu favor.
E há ainda a cor branca, a culminância da compaixão, porque ainda que eu acolha, ainda que propicie meios, ainda que ofereça eixos, ainda que obstaculize a negatividade, se não revelar a natureza ilimitada, não tive a compaixão, a generosidade, a amorosidade de descobrir essa natureza ilimitada e oferecer às outras pessoas, então as outras compaixões são muito menores, são quase sem sentido.
O que dá sentido à vida é que todos marchamos para a consciência da natureza última e vivemos inseparáveis disso. A nossa vida não teria culminância, não teria completude, sem a cor branca aonde nós reconhecemos a natureza ilimitada. Então, a compaixão maior é podermos oferecer aos outros essa natureza." 

Depressão..

 
 
Peguei esse texto da página de uma amiga, gostei muito e resolvi colocá-lo aqui no meu espaço..
Sou grata a amiga por isso


O que há por trás da depressão...

A depressão é uma enfermidade que não mata, mas rouba de suas vítimas a plenitude de ser.
Quem sofre desse mal vive apenas parcialmente e durante as crises pode tornar-se completamente anulado.
A ciência informa que ela ocorre principalmente por falhas na produção de certas substâncias químicas e cuida ...de tratá-la com remédios que compensem essas deficiências.
Pergunto: o que leva o organismo a produzir essas substâncias de forma deficitária?
Durante os longos anos em que busquei desesperadamente recursos internos para controlar uma enxaqueca de sofrimentos superlativos e uma depressão aniquiladora, que não encontravam alívio em nenhuma forma de tratamento, fui descobrindo, através de observações, reflexões, pesquisas e experimentações alguns fatores fundamentais como por exemplo, a existência do sistema energético e seu papel nos mecanismos ligados às funções orgânicas, inclusive à sua química. Restava saber como utilizar esses conhecimentos visando o fim que me havia proposto, o alívio daquele tormento e, quem sabe, a sua cura.
Guiando-me então pelo caminho entrevisto fui estabelecendo, pouco a pouco, um roteiro de procedimentos mediante os quais consegui finalmente controlar aqueles males.
Sintetizando as conclusões a que cheguei: sabemos que nosso sistema energético é formado pela bioenergia e a “psicoenergia “ ou energia psíquica. A bioenergia é a que nutre ou faz funcionar o organismo e nós a assimilamos dos alimentos, da água, do ar... e a sua emanação, a partir do corpo, pode ser fotografada com a câmara kirlian. O livro Experiências Psíquicas Além da Cortina de Ferro, das jornalistas Sheila Ostrander e Lynn Schroeder, narra detalhadamente a descoberta e as pesquisas soviéticas relacionadas ao corpo bioplásmico (energético) e suas emanações visíveis e fotografáveis sob determinadas condições.
Já a “psicoenergia” é gerada pelo pensamento e as emoções. É tão sutil que ainda não se consegue detectá-la através de aparelhos, mas sua existência tem sido cientificamente comprovada. São bastante conhecidas aquelas experiências feitas em universidades norte-americanas com plantas que receberam vibrações de amor por grupos de pessoas e as outras que receberam vibrações de ódio, sendo que as primeiras cresceram mais belas e viçosas, enquanto as segundas murcharam e muitas morreram. Igualmente, foram bastante divulgadas aquelas outras realizadas em grandes hospitais americanos, quando parte dos internos recebeu preces de grupos de oração, apresentando significativas melhoras em relação ao grupo controle, sem falar nas inúmeras outras, ligadas à telepatia.
Sabemos então, que parte da energia psíquica provém dos nossos pensamentos e emoções, parte recebemos do ambiente exterior, tanto dos locais por onde nos movemos, quanto dos agentes que no-las direcionam, e temos razões para crer que outra parte procede do nosso subconsciente, esse porão saturado de imagens mentais carregadas com energias de toda natureza.
A “psicoenergia” pode ser de boa ou má qualidade. No primeiro caso a sua fonte geradora mais poderosa é o amor, seguida do otimismo, alegria sã, fé, oração... No segundo temos o ódio, a inveja, o mau humor, o estresse, o medo, a ansiedade, sentimentos de culpa, de frustração, hábito da lamúria e assemelhados. Essa energia, quando negativa ou de má qualidade, cria bloqueios no sistema energético formando áreas enfermiças em órgãos predispostos. Além disso, provoca desequilíbrios no sistema de produção da química orgânica, como no caso dos neurotransmissores, gerando estados de espírito negativos desde mau humor, irritação, até a depressão em todos os seus níveis. Também provoca dificuldades de concentração, insônia ou excesso de sono, pesadelos e os mais diversos tipos de mal-estar, estando igualmente na raiz da maioria das enxaquecas.
Esse fato venho constatando diuturnamente. Quando me sinto cansada, irritada ou percebo os primeiros sintomas da depressão, cuido logo de fazer o que chamo de “varredura energética” e, conforme vou conseguindo realizá-la, meus estados de espírito se modificam na mesma rapidez e intensidade. Num determinado momento parece que o mundo está desabando, que nada vai dar certo, as perspectivas se mostram ameaçadoras, enquanto um desalento incontrolável toma conta do psiquismo e do próprio corpo físico. Minutos depois, com a mera “limpeza” do sistema energético as expectativas já são outras, carregadas de otimismo, entusiasmo e confiança, enquanto um suave bem-estar vai tomando conta de todo o meu ser.
É simplesmente impressionante observar na prática como isto é real, e constatar que o estado natural do ser humano é estar de bem com a vida.
Nesta fase de transição por que passa a nossa humanidade, uma época marcada por dificuldades as mais diversas, desde aquelas ligadas à sobrevivência que trazem a criatura sob o chicote de lutas insanas, fustigada pelas incertezas, até às violências de toda natureza que sofre em seu cotidiano, tudo isto e ainda outros fatores estão forçando maior sensibilização no sistema nervoso de grande parte das pessoas. Daí o acréscimo dos efeitos desse estresse generalizado que se manifestam na forma de depressão, enxaqueca, distúrbios psíquicos os mais diversos, além de inúmeras outras enfermidades de natureza psicossomática.
Podemos também entender que nesta fase de transição em que vivemos está havendo uma catarse mais abundante das energias pesadas que se acumularam no subconsciente das pessoas ao longo das eras. Quem não acredita na reencarnação pode situá-las no inconsciente coletivo. Quem crê na reencarnação pode entender que elas refletem vivências da própria criatura, nesta e em passadas encarnações. Outra observação importante é a de que provavelmente é essa catarse que está trazendo à tona tanta perversidade, tanta corrupção generalizada, tanta inclinação para os mais baixos valores humanos, que se observa nos últimos anos. Por este enfoque é até possível ver uma luz no final do túnel, quando todo esse lixo acabar de vir à tona e puder ser devidamente tratado ou encaminhado.
Quanto à questão sobre o que fazer para manter o sistema energético em boas condições, trata-se de explicações e procedimentos que não caberiam aqui, mas podem ser encontrados no livro de minha autoria Enxaqueca-Depressão o no CD que o acompanha O Bem-viver em 4 Tempos, que contém os exercícios sugeridos.
Saara Nousiainen
(Os livros citados e também demais trabalhos da autora, encontram-se nas páginas: Livros e CDs deste site.)
http://www.bemviver.org/Textos.htm#As_cores_da_compaixão_

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mais alguns trabalhos em photoshop continuação..








Alguns trabalhos que faço em photoshop...sei que são amadores, mas gosto muito... Beijos a todos vocês e obrigada pelas visitas...


                                                                                                               Regina C.Oliveira

terça-feira, 5 de abril de 2011

ARROGÂNCIA...


Um oficial da Polícia vai a uma fazenda, em Formiga, MG, e diz ao dono, um velho fazendeiro:
- Preciso inspecionar sua fazenda por suspeita de plantação ilegal de maconha!
O fazendeiro diz:
- Sim senhor, mas não vá naquele campo ali - e aponta para uma certa área.
...O oficial, p...da vida e cheio de arrogância, diz indignado:
- O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?

E tira do bolso um crachá mostrando ao fazendeiro:
- Este crachá me dá a autoridade de ir onde quero, e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? Me fiz entender?
O fazendeiro todo educado pede desculpas e volta para o que estava fazendo.

Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida perseguido pelo "Santa Gertrudes", o maior touro da fazenda.

A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro.
O oficial está apavorado.

O fazendeiro, mineirinho muito educado e solícito, larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões:
- Seu crachá! Mostra o seu CRACHÁ pra ele...!
P.SMuitas vezes nos perdemos por nossa arrogância...há momentos em que devemos analisar e perguntarmos a nós mesmos: será que não é hora transformar este hábito negativo em positivo?Não seria mais inteligente?Algumas vezes precisamos sair de cena...principalmente quando a peça já saiu de cartaz há muito tempo....
 
 
Texto de muita importância, li, gostei, colei aqui...
Fonte Facebook, página de uma amiga..
 
Obrigda por tão belo ensinamento...

                                                                       Regina C.Oliveira